sábado, 25 de fevereiro de 2017

Daniel Guerra. Um músico com a força de uma montanha!

Em Daniel Guerra, tudo é luz, tudo é força, no sentido poético e simples da palavra. Daniel lembra aqueles grandes heróis desbravadores do passado, um saltimbanco da utopia, uma energia de amor, que habita nosso mundo tão cansado de injustiças.
Tive o privilégio de assistir a um de seus shows ao vivo e pude perceber o quanto ele se comunica com a platéia, através de sua música autoral, tão única. Um compositor sagaz, com uma técnica de violão e voz, que meche a platéia, Daniel é um grande vencedor da arte. Por isso, o Cinema Possível o escolheu para ter um videoclipe conosco. 
Vamos conhecê-lo melhor, nesta entrevista.

Daniel Guerra e seu violão amigo - Foto: Nathally Amariá.


Cine Clipe Musical - Fala um pouco da tua história de vida!

Daniel Guerra - Nasci no Recife,  de família nordestina. Casado, pai de Dandara e Luana, moro na Baixada desde os 7 anos de idade, neste pedaço de chão construí minha história. Sou músico, compositor e produtor cultural, formado pela Villas Lobos e SUAM, também fui do comércio formal e informal e exerci atividades como: animador cultural e coordenador de cultura do Projeto nos Cieps, fui professor e lecionei no Estado por aproximadamente 8 anos; ( Ed. Artística e Geografia ), fui proprietário do Daniel's bar , espaço alternativo de cultura dos anos 90, espaço este que contribuiu muito para o desenvolvimento da cultura da baixada. Tenho 20 anos de música 3 CDs e 2 DVDs gravados com o Grupo regional Pimenta do Reino, no qual desenvolvo um trabalho de cultura Nordestina. Fui Subsecretário de Cultura de Nova Iguaçu  no período de 2004 á 2009. Atualmente produzindo o Cd solo autoral. 

C.C.M. – Fale um pouco da tua vida artística, como começou e quais as suas aspirações.
D.G.  -  De família musical, comecei cedo a tocar um instrumento, com  influências em artistas como Beatles, Luiz Gonzaga, Alceu, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Caetano, Chico Buarque, Gil , a galera mineira do Clube de Esquina .  Comecei profissionalmente aos 17 anos tocando em bares da região, participei de vários festivais pelo Brasil.  O lado autoral sempre esteve presente no meu repertório. Participo  como compositor e cantor desde 2002 em um grupo regional chamado Pimenta do Reino. Atualmente preparando o CD solo autoral.

Set de gravação do videoclipe: "Eu quero o que era meu", parceria de Daniel Guerra com Marvin Maciel.
Foto: Nathally Amariá
C.C.M. - O que é música pra você?
D.G. - Algo que aguça minha alma. Um sentimento retratado pelo som

C.C.M.  – O que mais te emociona e faz feliz?
D.G - No Palco cantando e tocando minha música.

C.C.M. - Qual a sensação de ver um trabalho musical teu sendo filmado pelo projeto Cinema Possível e, ainda, ter sua filha como atriz convidada?
D.G.  - Maravilhoso... feliz.

C.C.M.  – Quais seus livros, músicas e filmes preferidos?
D.G. - Clarisse Lispector , Fernando Pessoa,/ Grande Sertão Veredas .The Long and Winding Road , Construção ( Chico ), Ciúme ( Caetano ) ,   A Lista de Schindler, Ladrões de bicicleta.

C.C.M. - Você canta para mudar o mundo ou mudar a si mesmo?
D.G. -  Os dois , até porque você mudando conceitos , linguagens, criando, contribui para mudar o mundo. A criação é tudo!

C.C.M.  - Quem é Daniel Guerra por Daniel Guerra?
D.G. -  Um canceriano idealista , músico sensível,  realizador , do bem , família, amoroso, determinado, sonhador,  e que acredita nas pessoas,  e que luta por  mundo melhor.

CURTA O VIDEOCLIPE DE DANIEL GUERRA!





segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Entrevista relâmpago com Daniel Arm

Natural de Cabo Frio, Daniel Arm trabalha com artes plásticas, toca violão, compõe músicas desde muito cedo. É apaixonado por teatro e a arte do ator. Fez sua vivência de palhaçaria na "Cidade de Palhaços", com Jiddu Saldanha e estudou no OFICENA - Curso Livre de Teatro de Cabo Frio. 
Atualmente estuda filosofia na UFF - Niterói. Dedica-se também à dança e à arte de estar/sendo. Apesar da multiplicidade de atividades, Daniel acredita ser apenas...  e a arte, o seu todo!


No set de gravação do videoclipe "Eu quero o que era meu"
Foto: Nathally Amariá.

Cine Clipe Musical – Fale um pouco da tua vida artística, como começou e quais as suas aspirações.

Daniel Arm -  Minhas aventuras artísticas começaram desde "meses de idade", quando colocaram um papel e um lápis na minha mão...
Ainda muito novo, um pouco mais tarde, ganhei uma gaita de presente e o som entrou no meu corpo que sempre ansiou por expressão e liberdade. 
Mais tarde, pisei num palco de teatro, pisei em mim!
Minha relação com a arte é praticamente uma necessidade "viscerogênica" e minha aspiração é seguir fazendo enquanto der.

C.C.M. - O que é arte pra você?

D.A.  – O que faz existir ser ‘’existível ‘’, a certeza de que mover faz mover; e mover-se, transforma, significa, ressignifica, edifica e dignifica!

Ao lado da atriz Nadir Pires - Foto: Nathally Amariá.

C.C.M  – O que mais te emociona e faz feliz?

D.A. – Poder fazer parte das coisas que são e percebê-las.Ter amor, receber amor e ver o amor.

C.C.M.  – Quais seus livros, músicas e filmes preferidos?

D.A.  –  Difícil...
livros: Os miseráveis –Victor Hugo (primeiro livro que li, muito carinho) e Vidas Secas – Graciliano Ramos.
Música: A que me tira da situação passiva no momento (varias a todo tempo).
Filme: Ferris Beuller’s Day off (nostalgia).

C.C.M. - Como está sendo, para você, viver a experiência de fazer parte das comemorações dos 10 anos do projeto Cinema Possível; através do videoclipe "Eu Quero o que era meu", de Daniel Guerra e Marvin Maciel?

D.A. -  Primeiro sentimento é o de gratidão por poder conhecer e estar com pessoas maravilhosas. Todos juntos em um projeto inocente, colorido, romântico e demasiadamente prazeroso. É um privilégio!
Sem contar que já me arrisco a dizer que esse foi o papel da minha vida (risos), fazer par com a linda atriz Nadir Pires. Foi ‘’bem bom ‘’. brincadeira à parte, o projeto é lindo e produto também será!

Curta a participação de Daniel Arm, neste videoclipe.